quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

DIA DE FESTA E QUE FESTA!

 

Marival Furtado Vieira

 

Procurando como de costume por algum fato que me levasse até o mais profundo poder da consciência, deparei com este, que por sinal, trata-se de uma mãe coruja, também fato este, passado naquela mesma e inconfundível cidadezinha.

Há bastante tempo, época de política, como acontece em todas as cidades de nosso país, lá não poderia ser diferente, pois naquele momento, era exatamente 20:30h e acontecia um grande comício, regado a muito shows de bandas consagradas nacionalmente, onde os candidatos aguardavam ansiosamente sua vez, a fim de fazerem seus pronunciamentos, e automaticamente, pedirem seus votos e prometerem aquilo que não poderiam cumprir.

Naquela cidadezinha, dia de comício era diferente, onde aqueles moradores se produziam como se fosse um grande acontecimento, pois, era dia de festa, dia de encontros de amigos, parentes e encontros amorosos entre jovens, adultos e/ou adúlteros.

Em um desses encontros de jovens casais, a mãe de uma adolescente de treze anos de idade, vive colocando sua mão no fogo, como se diz no dito popular, dizendo que sua filha ainda não namorava e que a menor, vive exclusivamente para casa e para o colégio.

Só que uma conhecida daquela mãe, jura que viu a menor entrar na capoeira (Como é conhecido na roça) os locais onde a grande maioria, pratica o sexo, e em seguida, viu também entrar naquele mesmo local um "boyzinho" caipira.

Passados aproximadamente trinta minutos, aquela santa menina "boia" da capoeira toda descabelada e com alguns fios de gramas colados em seus cabelos e em sua minissaia, tipo (mamãe quero ser p...), enquanto um minuto após, "boiava" aquele mesmo boy, descaradamente ainda abotoando sua braguilha, sendo observado por aquela mesma conhecida.

O show das bandas já tinha terminado e começado as conhecidas promessas feitas pelos candidatos, que naquele momento, passavam a serem os astros e estrelas das promessas e mentiras mais cabeludas possíveis, enquanto aquela mãe coruja, encontrava-se loucamente embebecida pelas lindas palavras colocadas por aqueles políticos tarimbados, enquanto sua filha, já tinha sumido a mais ou menos uma hora, e a mãe nem percebia, de tão emocionada que ficara com aquele show e porque não dizer, também com o comício.

Só após alguns minutos, aquela mãe volta-se a si e então percebe que sua "filhinha" se encontrava ao seu lado, toda suada e descabelada e fala: “Que bom, filha! Você brincou à vontade, até suou da cabeça aos pés”. E que suadeira,
hein!... 

Toda e qualquer semelhança é mera coincidência.


segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CASOS DE VERDADE Nº 217/19



Marival Furtado Vieira

Certo cidadão, hoje com sessenta e poucos anos, ainda metido a garanhão, começou a pegar umas piriguetes e a certa altura dos acontecimentos, já muito envolvido com duas delas, passou a ser chantageado por ambas, onde ameaçavam contar seu envolvimento amoroso para sua esposa.

O coroa com medo das duas felinas, começou a enchê-las de presentes caríssimos, pensando ele que, assim resolveria a chantagem das duas pilantras, ao contrário, aí sim, começava “sua via crucis”.

Uma delas pediu ao velhote que providenciasse uma passagem de ida e volta para uma cidade da Europa, quando este, respondeu que não tinha condições de arcar com tal despesa, momento em que aquela “Dalila” ameaçou cumprir a ameaça. 

O tarado ancião não se fazendo de rogado, mandou a “vaga” contar para sua esposa também sessentona, dizendo inclusive que estava disposto a registrar uma ocorrência de extorsão contra aquela aproveitadora, informando ainda que, sua esposa já tinha conhecimento do caso e que foi ela quem orientou  para o registro de tal ocorrência, citando inclusive o Art. 158 do CP. Será que a coroa manja? Após esta conversa, a pilantra pediu desculpa e caiu na “braqueara”, enquanto a outra, não apareceu mais e nem mandou notícias. É mole?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

CASOS DE VERDADE Nº 216/19


Marival Furtado Vieira

Era uma segunda-feira, dia de muita “RESSACA” como diz os amantes daquela famosa “ÁGUA QUE PASSARINHO NÃO BEBE”, e, portanto, também o primeiro dia de serviço da semana para a maioria de trabalhadores deste nosso querido Brasil, menos para um cachaceiro que trabalhava em uma grande empresa multinacional e a considerava a segunda-feira como sofrível.

Ocorre que esse empregado não conseguia se concentrar para desempenhar suas atividades. Para ele, uma maldita segunda-feira, ou, o pior dos cativeiros, uma vez que, durante o fim de semana “TOMAVA TODAS” e mais “ALGUMA COISA”.

O dia parecia que jamais chegaria ao fim, pois aquele, cá prá nós, "pinguço de carteirinha", segurou na marra, durante as oito horas daquele dia de quase trabalho, trafegando entre a sala de trabalho e a “CASA DE FORÇA (WC)”.

Ao término daquele fatídico expediente sem produção, o “cara” ajoelha-se e agradece a DEUS por aquele dia tenebroso e prometendo ao “SENHOR’ que jamais iria colocar em sua boca, uma gota de álcool se quer.

Na semana seguinte,  era a mesma coisa das anteriores, será que o garoto gostava do mé? 

Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança é mera coincidência.



domingo, 30 de junho de 2019

CASOS DE VERDADE N° 215/19


Marival Furtado Vieira  

Esta, eu não tenho certeza se é verdade ou mentira, pois apenas ouvi da boca de um dos personagens. 

Um casal ribeirinho vivia feliz com seus quatro filhos, todos adolescentes, sobrevivendo exclusivamente da caça e pesca, bem como, de uma pequena roça. Segundo o personagem, que me contou esta história, ou sei lá, se é uma estória, pois este mesmo personagem é o filho mais velho do casal e que na época, estava com quinze anos de idade

Era época de vacas magras, como se diz em um velho ditado, quando a pesca e caça não está fácil. Seu velho pai sai muito cedo para caçar e tentar trazer pelo menos um animal para servir para à alimentação daquele dia, pois já não tinha nada para o almoço da família e o peixe também estava muito escasso. Por volta das dez horas, a família se alegra ao ouvir um tiro vindo de dentro da mata, onde imaginavam que seu pai teria livrado o almoço da galera e ficaram aguardando sua chegada, o que não aconteceu até o meio dia. 

Então sua mãe grita da janela “OLHA O BOTO BATENDO, CORRE LÁ MENINO QUE Ė SINAL DE PEIXE" E ao chegar na margem do rio, o personagem observou que o boto teria jogado na lama existente naquela beira do rio, UM TAMBAQUI de aproximadamente um metro, momento em que àquele adolescente lutou bravamente com o tambaqui, até conseguir dominar o bruto, ficando os dois totalmente enlameados e abraçados, parecendo dois enamorados. Já no final da tarde, seu pai retorna entristecido por não ter conseguido alimento para a família, não sabendo ele, da festa que fizeram com um belo assado de tambaqui

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

CASOS DE VERDADE Nº 214/19


Marival Furtado Vieira

Este caso é demais, senão vejamos...

Certo casal, ao visitar uma família amiga de longos anos, foi muito bem recebido, onde tiveram a oportunidade de colocar a conversa em dia, falando aí, de vários assuntos pendentes de muitos anos atrás, onde seu carro chefe tratava-se de saúde de ambas as famílias.

A certa altura do “TE REI TEI TEI” a dona da casa, aos gritos chama um de seus filhos e manda-o acalmar o seu cão, “NÃO O CAPETA”, mas seu “AU AU” o qual parecia uma PIPOCA de tanto pular e latir. Infelizmente, o guri não conseguiu muita coisa, pois o danadinho continuava com seus ruídos e latidos absurdos.

Após várias tentativas pelo moleque para acalmar o pequeno animalzinho que se encontrava totalmente nervoso e estressado, parecendo muito com aquela conhecida da INTERNET, ou seja, “DONA ESTRESSADA”, o moleque aborta sua missão sem sucesso.

A mãe ao tomar conhecimento do ocorrido até então, novamente aos berros, chama outro filho e determina com autoridade que dê “RIVOTRIL” para aquele pequenino animal.

Não sei se aquele cachorrinho frequentou ou frequenta algum psiquiatra para animais, se é que tem, para ser medicado por aquele remédio suspeito! Em seguida, não se ouvia ao menos um latido e a conversa entre amigos rolou a tarde inteira sem interrupção daquele, cá pra nós, “CAPETINHA”.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

terça-feira, 30 de abril de 2019

Casos de Verdade n° 213/19

Marival Furtado Vieira
 
Estando minha mente em total descanso, porém não deixou de registrar tal acontecimento e que tentarei reproduzir no mais próximo da realidade, fato este, também passado naquela mesma cidadezinha. Então vamos lá...

Era um dia de visita íntima em uma cadeia pública, onde ali se encontrava pagando pena, um elemento com idade aproximada de cinquenta anos e que era casado com  uma senhora também beirando aos cinquenta e esta mesma senhora e mãe dos filhos de seu marido, não faltava às visitas íntimas, até aquele fatídico dia, pois após se saciar sexualmente, aquele detento, começou a xingar sua esposa de várias palavras de baixo calão, tais como:  fdp;  vagabunda, safada, prostituta, cachorra, égua e outros palavrões que não consigo lembrar no momento, e em fato contínuo, começou a lhe agredir fisicamente com tapas, socos e ponta-pés, deixando-a desfigurada e sendo socorrida por alguns plantonistas que se encontravam de plantão.

Ao ser inquirido pela direção daquele casão, o detento descaradamente informou que sua mulher havia lhe traído com um vizinho e que teve conhecimento do ocorrido através de seu cunhado, marido de sua irmã, o qual também chegava junto e que aquele preso só veio saber do cunhado através de informações passado por um amigo o qual passou a ser seu“mui-amigo”, uma vez que o safado também andava traçando sua mulher. E adivinha o que sobrou para o detento? Certo, Lei Maria da Penha, porém, ele já estava lá mesmo, pra ele foi como tirar de letra. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 31 de março de 2019

CASOS DE VERDADE N° 212/19


Marival Furtado Vieira


Era uma segunda-feira, dia de muito trabalho, quando aparece naquela pequena delegacia de polícia, um cidadão e trabalhador rural, com idade aproximada de setenta anos,acompanhado por um pelotão de sete pessoas, entre homens, mulheres e um adolescente, onde o mesmo à frente, parecia um general em comando de guerra.

Ao adentrar naquela instituição e ao ser atendido pelo policial de plantão, o mesmo foi logo apontando para uma senhora, a qual também fazia parte daquele grupo, e que também, já fazia tempo que a mesma estava na terceira idade, dizendo que se encontrava ali pra separar-se daquela anciã e para tanto, trouxe as testemunhas, as quais estavam a disposição da Autoridade.

O policial após ouvir aquele senhor, lhe informou que a delegacia apenas tratava de casos de crimes e ali pelo que parecia, tratava-se de um caso de família, momento em que o orientou a dirigir-se até a defensoria pública. 

Porém, aquele senhor retrucou, dizendo: E AFINAL, LEVAR CHIFRE DE SUA PROPRIA ESPOSA, NÃO É MAIS CRIME? E para amenizar a situação, o policial tentou de várias formas mostrar para aquele velho chifrudo, que aquela senhora naquela idade, aparentemente não oferecia perigo algum e nem tampouco, faria uma sacanagem com aquele que parecia um tremendo machão.

Só que pra surpresa do policial, a velha levantou-se e disse que ainda estava em plena forma e que seu velho quer separar-se porque o mesmo já não é capaz de dar mais no couro e ela, realmente tem o traído com um jovem de trinta anos e que também está ali, para separar-se de vez daquele velho catingoso, e começar a viver sua vida sem atrapalho, com aquele rapaz que é capaz de levá-la até as estrelas, segundo ela.

É mole? Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 5 de março de 2019

CASOS DE VERDADE N° 211/19

Marival Furtado Vieira

Em mais um passeio pela minha memória à procura de um caso ou fato engraçado, encontrei este...

Naquela cidadezinha vale tudo, inclusive casos amorosos em que o marido tem vida dupla com conhecimento de sua esposa, isto até uma fofoqueira de plantão entrar no meio e tentar derrubar a amante, à qual se intitula de a “OUTRA” com orgulho, até porque não lhe falta nada e vivendo dez vezes melhor que aquela sua vizinha fofoqueira, que tentou de todas as formas, porém não conseguiu destruir aquele amor safado.

Era um domingo como muitos outros que a amante passou ao lado de seu amor, pois já se foram três anos de muita paixão, segundo ela, hoje com 38 anos de idade, enquanto o safado com 50 e em plena forma, segundo ainda suas informações. Após o almoço dominical como de costume, ambos foram para o quarto e lá por volta das 14h00, começaram a perturbar a vizinha fofoqueira com gritos e gemidos, à qual é uma anciã acima dos 70 anos e talvez impossibilitada de fazer o mesmo, resolveu ligar para a esposa daquele marido sem vergonha, dizendo que o mesmo vive dando presentes para a vagabunda e que tais presentes todos de ótima qualidade e, por conseguinte todos caríssimos, como por exemplo: geladeira, televisão, som, cama, jóias e, kits e mais kits de perfumes caríssimos.  Indignada a vizinha ainda diz para a esposa que a amante de seu marido anda colocando chifre nele, pois toda vez que o mesmo sai, de imediato entra em cena, o pé de pano na casa da vadia.

A esposa após as informações obtidas pela fofoqueira, vai até a casa da “OUTRA” tirar satisfação, dizendo para aquela amante que soube por sua vizinha que a mesma estaria colocando chifre em seu marido e por isso mesmo, mandou a amante tomar CUIDADO PRA NÃO AMANHECER COM A BOCA CHEIA DE FORMIGA. De imediato, a “OUTRA” foi até a delegacia de polícia para registrar uma ocorrência policial de CALÚNIA contra sua vizinha fofoqueira referente apenas aos presentes, à qual informa que tem todas as notas fiscais em seu nome e outra ocorrência policial de AMEAÇA contra sua sócia conjugal, manifestando inclusive o desejo de representar criminalmente contra as duas. Ai é demais. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Casos de Verdade n° 210/19

 Marival Furtado Vieira

Outra vez perambulando pelas curvas imaginárias de minha memória, identifico um fato ocorrido há muito tempo, o qual como os demais, logicamente passado na mesma cidadezinha de sempre...

Um morador daquele local, procura um "BOTECO", onde ali, só era frequentado por prostitutas, pés-inchados e alguns gays, todos de última categoria. Por volta das dez da noite, o referido cidadão já um tanto chapado, tendo em vista ter ingerido várias cervejas, bem como, uma certa quantia de pinga. Momento em que começa a paquerar uma intitulada "DAMA DA NOITE" onde à partir dali, após um travado diálogo, ficam íntimos e partem para a dança do "RALA BUCHO" só parando nos intervalos, onde o repertório era AMADO BATISTA, WALDICK SORIANO e REGINALDO ROSSI.

Em um desses intervalos musicais e como a dupla já estava bem entrosada, ficaram abraçados e entre beijos cinematográficos, parecendo um casal de enamorados totalmente apaixonados. Lá por volta da meia-noite, entra naquele local improprio para menores e senhoras decentes, uma jovem senhora, aparentando a idade da loba, ou seja, quarenta anos de idade, onde a mesma em pose de "COWBOY", como se estivesse a procura de alguém para um "duelo". Após alguns segundos, reconhece seu hororoso esposo de costas aos beijos e abraços com uma mulher mais feia que "briga de foice", onde aquele pinguço acariciava os cabelos tingidos de loiro. Em seguida, aquela esposa vai em direção ao romântico casal e puxando pelos cabelos da loira falsa, pergunta: VOCÊ, SUA VADIA, NÃO TEM VERGONHA DE PEGAR O MEU MARIDO? Ao que a mesma responde: ELE ME DISSE QUE ERA SOLTEIRO E QUE EM CASA NÃO TINHA MULHER! Enquanto aquela esposa do marido pinguço e namorador, ainda segurando pelos cabelos falsificados daquela prostituta, ainda pergunta e completa: "POR ACASO VOCÊ OBSERVOU QUE OS DENTES DE MEU MARIDO ESTÃO CAINDO? VOCÊ JÁ VIU HOMEM SOLTEIRO DESDENTADO? POIS VOCÊ VAI FICAR AGORA TAMBÉM DESDENTADA, SUA SAFADA" E aplicou-lhe um tremendo soco em sua boca, quebrando dois dentes. Após o fato, aquela dama da noite vai até a delegacia de polícia e registra uma ocorrência de lesão corporal. Com razão. Este é mais um Caso de Verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 30 de dezembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 209/18


Marival Furtado Vieira


Quatro amigos que trabalhavam em uma grande empresa de mineração na área de contabilidade, lá pelos idos de 1981, aonde naquela época, a tecnologia ainda era coisa de um futuro a longo prazo, viravam a noite para fechar o balancete mensal daquela “GATA” como era conhecida por aqueles elementos profissionais, a famosa mineradora.

Desses elementos, somente um não dava nas coisas (fumador de haxixe), em outras palavras, fumador de “bostinha de boi”, falando o português claro, fumador de maconha. E o cara que não dava nas coisas, era chamado por seus amigos como “CABO VELHO”, mas que não entregava ninguém.

Certo dia, aquele cabo velho foi ao banheiro e ao entrar percebeu um aroma totalmente diferente e conhecido por ele. Dias antes, porém, mais um cabra safado e fumador de bostinha de boi, tinha sido admitido naquela empresa e esse mesmo cara foi visto por último saindo do banheiro pelo cabo velho. 

O novato safado e fumador de maconha, foi chamado em um canto pelo cabo velho, aonde levou uma lição de moral, sendo informado que ali não era local para uso de maconha, ali era um local apropriado apenas para descarrego intestinais e urinários, nada mais que isso. Parecia que aquele jovem estava entendendo direitinho, pois só dizia “sim senhor”. No outro dia e dias seguintes, o cara vinha fazendo a mesma coisa, findando se entrosando naquele grupo de amigos e até hoje, pelo que sei, faz parte dessa safadeza.

A parada do cabo velho era outra, gostava muito de jogo de dados, o famoso “bozó”, muita “loira” gelada e também muita farra noturna em ambientes para maiores de dezoito anos e como precisava de companhia, para não andar sozinho, levava seus amigos maconheiros para boates e outros estabelecimentos inapropriados, sendo assim um dos quatro amigos deste conto.

Aqui quero deixar UM FELIZ ANO NOVO para a minha família, amigos e principalmente para aqueles amigos do conto...kkkkk.   Que Deus ilumine o nosso presidente, para que venha administrar nosso Brasil com responsabilidade e sabedoria. Que venha 2019...

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 208/18




Marival Furtado Vieira


Minha memória ainda parece um roteador, pega tudo que ronda ou rondou a minha volta. Então vamos ver mais esta...

Um cabra safado, há muitos anos, começou aprontar com sua mulher e não parou mais. O sujeito é mentiroso, asqueroso, irritante e o pior de tudo, cachaceiro e biscateiro.

Certo dia, aquele bagunceiro compareceu naquela pequena delegacia de polícia, informando que sua motocicleta teria sido furtada de seu sítio, o qual fica distante da cidade 50 km. Segundo ainda aquele mentiroso, estava na labuta em sua roça na colheita do café, quando teria deixado sua motoca embaixo de um pé de café. Ao terminar sua diária, percebeu que sua motoca não se encontrava mais naquele local aonde teria deixado, segundo ele. Andou por todas as ruas do cafezal a procura de sua moto, sem obter êxito.

Após o registro de tal furto (?), os policiais do serviço de investigação, começaram a fazer uma busca por todas as oficinas de moto existentes naquela cidadezinha a procura da motocicleta, também não obtiveram êxito e foram investigar o mentiroso e descobriram que ele teria repassado seu veículo para sua gata (?) dar uma volta e esta, teria sofrido uma queda do veículo e com isso se lesionando gravemente, quase fatal, deixando, portanto, o cachorro asqueroso muito preocupado, sem saber o que dizer em casa. Como o cara é mais liso que sabão, não sei como, mas o safado conseguiu se livrar de mais uma de suas aprontações.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 207/18



Marival Furtado Vieira

Era um dia de muito sol, quando a “moringa” de certo cidadão começou a esquentar e de imediato entrou em paranoia, apenas porque todo mundo que se encontrava ali, pegava peixe à vontade e o cidadão, apesar de conhecer muito bem de pescaria, era o único que não pegava pelo menos um lambari.

Tentou por várias vezes, trocando inclusive de iscas, anzóis, chumbadas, varas, molinetes e linhas de todas as espécies e continuava na mesma.

Passados aproximadamente uma hora de tentativas infrutíferas, aquele cidadão deu uma parada e ficou a observar os outros pescadores, que não cansavam de puxar peixes e com isso sua cabeça começou entrar em parafuso, passando UMAS IDEIAS MALUCAS. E naquele momento, chamou seu parceiro que era seu filho e gritou para todos ouvir: “FULANO, NÃO PRECISA MAIS EU MORRER PARA VOCÊ FICAR COMO HERANÇA, AS MINHAS VARINHAS E MOLINETES, POIS A PARTIR DE AGORA, ESTOU TE PASSANDO, NÃO SÓ AS VARAS E MOLINETES, E SIM, TAMBÉM TODAS AS MINHAS TRAIAS, POIS DE AGORA EM DIANTE ESTOU ME APOSENTANDO DEFINITIVAMENTE DA PESCARIA”.

Tal atitude daquele cidadão, além de não pegar nada, pegava sim, muito sol e com isso, zangou-se e tomou tal decisão, uma vez que, seu filho sempre brincava, dizendo que quando ele viesse a falecer, queria como herança, apenas suas varinhas e molinetes, que o coroa possuía, e que eram de excelente qualidade. 

Seu parceiro ainda tentou por várias vezes, para que seu coroa desistisse de tal atitude, até porque, o velho era louco por pescaria, porém aquele idoso continuou firme em sua posição.  Pode?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 30 de setembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 206/18


Marival Furtado Vieira

Há mais de vinte anos, tivemos o prazer em conhecer uma família e para não mudar o rumo da conversa, continuo dizendo que foi naquela mesma cidadezinha, pois como sempre digo, eu aumento mais não invento, de acordo com aquele cara da televisão. Desta família, sua matriarca passou a ser mais que amiga e porque não dizer, nossa parceira de pesca, bem como, seus filhos e netos, isto pra vocês terem ideia, ela já estaria chegando aos sessenta anos de idade. Jamais tinha visto alguém pra gostar de pesca como aquela amiga, parceira e colega de profissão, Dona Raimunda, para os íntimos, apenas Dona Ray. 

Porém, como nossa profissão sempre é ingrata, em 2003 fui transferido para Alta Floresta D’Oeste, onde nos afastamos das pescaria com Dona Ray e família, por longos 13 anos,  também não tenho do que me queixar, uma vez que lá em Alta Floresta,  de imediato entrei em um grupinho de pesca onde eu era o caçula na idade e aprontamos mil e uma, tratando-se em pescaria. Sinto falta deles também, principalmente do amigo pescador Zé Abbá que não se encontra mais entre nós, está descansando na paz de Deus. Ali também, peguei muito peixe e doei para várias famílias amigas.

Mas voltando ao assunto de minha amiga, vou contar uma pequena história, só pra vocês imaginarem o quanto uma mulher é capaz! Eu digo mulher com “M” maiúsculo. Pois bem, D. Ray, já naquela idade, descia e subia um barranco de aproximadamente quatro metros de altura lá no Rio Jamary- Usina Hidrelétrica de Samuel, através de uma corda que nós amarrávamos pra ela. Parecia que tinha trinta anos quando na verdade estava a caminho dos sessenta. Coragem e vigor não lhes faltavam.

Ontem, estivemos comemorando os oitenta anos de idade de Dona Ray e parece que o tempo parou pra ela, continua pescando em família e basta os amigos convidarem que ela está pronta a participar das famosas pescarias, hoje como diz ela, fica apenas mariscando debaixo de um sombreiro que sua filha Sandra e nossa colega de profissão também, lhe presenteou, para não pegar sol.

Dona Ray, hoje este blog saiu totalmente de sua linha de conduta, apenas para homenageá-la e desejar a senhora muitos anos ainda de vida e que continue com muita saúde, muito amor ao lado de sua família e de todos os seus amigos, que não são poucos. PARABÉNS E FELIZ ANIVERSÁRIO. Eu e Rosinha continuamos a lhe amar, que Deus a proteja.